um dia eu percebi o medo
ele vêm de mansinho
de manhã bem cedo
atravessa o meu caminho
sereno, sem perguntar
instala-se na minha casinha
onde eu estou, ainda na caminha
afasta as cortinas
para ver as luzes
para vislumbrar as colinas
não se incomoda com as cruzes
ataca o meu coração
destrói o meu guardião
engana a minha mente
para que eu não esteja confiante
troca a minha serenidade
pelo desgosto
deixando as lágrimas no rosto
levando toda a naturalidade
ficou sem defesa
atacada pelo receio
sempre a ele presa
ainda tento fugir pelo meio
mas sou agarrada...pelo medo aprisionada
agora percebi
porque ao medo cedi

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