encontrei o amor no fim de uma estrada
procurando pela sua companheira
afirmando que ela estaria apaixonada
que a conquistara de forma certeira
disse-me que o prazer os unia
que o desejo os consumia
estava com umas olheiras
de quem há dias que não dormia
tinha feito algumas asneiras
porque a paixão dele agora fugia
este era um amor viajante
que não tinha nem eira nem beira
por todos era considerado errante
na opinião de uma alcoviteira
era um amor que tinha chama
procurando uma paixão em brasa
queria retomar à sua cama
regressando à sua casa
a paixão sentia-se traída
o amor teria batido a outra porta
ela estava enraivecida
agora fingia-se de morta
o amor jurava não ter pisado o risco
na estrada por onde caminhava
a tentação tinha sido só um isco
pelo qual ele sempre passava
agora ali no final da estrada
ele implorava por um perdão
não conhecia outra encruzilhada
que o pudesse conduzir até ao coração

Comentários

  1. Bom dia
    Angela, como admiro a tua inspiração! Mais um poema que em diz tanto.Amei

    Tem um sábado feliz

    Beijo

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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