Gosto de ti, e então!

as tuas promessas já não me fazem sonhar
há muito tempo que o amor partiu
doente e sem forças para continuar
cansei das juras e do amor que nunca existiu
percebendo que já não havia sentimento
entendendo que a paixão já não ardia
decidi acabar tudo naquele momento
com a certeza de que não me arrependia
as tuas promessas quebraram os meus sonhos
a tua indiferença secou o meu desejo
hoje só já sinto as lágrimas que caem dos olhos
e a falta do sabor doce do teu beijo
já passaram os tempos em que éramos um só
em que tu juravas que havia uma eternidade
até prometias a existência de um nó
palavras que te saiam sem veracidade
havia ainda a força do destino
que eu acreditava que protegia este amor
imaginação de uma mente sem tino
que agora já conhece o sabor da dor
os teus juramento pintavam a minha vida
na tonalidade de que tanto gosto, o rosa
que foi enegrecida no momento da partida
as promessas que hoje uso na minha prosa
contando as vicissitudes de uma paixão
que um dia alegrou o meu pobre coração