DESESPERO
nos dias preenchidos com o vazio
da tua existência
nas horas em que sinto a tua ausência
nos segundos em que me esvazio
dos restos desta paixão
arrasto-me pelas ruas desertas
com um ar de tristeza
que enche de compaixão
os que sentem toda a minha frieza
quando passo de mão abertas
pedindo para o céu
que tu um dia para mim voltes
implorando pelo julgava ser meu
chorando subo ao cimo dos montes
pisando pelo caminho as flores
sentindo nelas o teu cheiro
mesmo não reparando nas suas cores
somente lembrado o teu jeito brejeiro
desço numa corrida louca
vou desesperada bater na tua porta
grito pelo teu nome, até ficar rouca
só mesmo a tua foto me conforta
fecho a porta, apago a luz
saio de novo para a rua
vou até onde a intuição me conduz
até à praia onde um dia fui tua
pergunto por ti às ondas
escuto a resposta revoltada do mar
nenhum deles sabe onde tu andas
desiludida e sem mais onde procurar
adormeço ali mesmo na areia
esperando pelo romper da alvorada
antes de voltar à aldeia
sentindo como uma abandonada
da tua existência
nas horas em que sinto a tua ausência
nos segundos em que me esvazio
dos restos desta paixão
arrasto-me pelas ruas desertas
com um ar de tristeza
que enche de compaixão
os que sentem toda a minha frieza
quando passo de mão abertas
pedindo para o céu
que tu um dia para mim voltes
implorando pelo julgava ser meu
chorando subo ao cimo dos montes
pisando pelo caminho as flores
sentindo nelas o teu cheiro
mesmo não reparando nas suas cores
somente lembrado o teu jeito brejeiro
desço numa corrida louca
vou desesperada bater na tua porta
grito pelo teu nome, até ficar rouca
só mesmo a tua foto me conforta
fecho a porta, apago a luz
saio de novo para a rua
vou até onde a intuição me conduz
até à praia onde um dia fui tua
pergunto por ti às ondas
escuto a resposta revoltada do mar
nenhum deles sabe onde tu andas
desiludida e sem mais onde procurar
adormeço ali mesmo na areia
esperando pelo romper da alvorada
antes de voltar à aldeia
sentindo como uma abandonada
Um poema onde me identifico hoje. Lindo, gostei muito
ResponderEliminarBeijo, bom fim de semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Quem sabe a alvorada com sua beleza, encherá de alegria e esperanças, esse coração triste, adormecido, para o recomeço de um novo dia!
ResponderEliminarLindo poema!
Um grande abraço e obrigada pela visita.
Mariangela