MAR SEM ONDAS
Estas águas que agora nos separam
São como um mar já sem ondas
Onde as emoções já naufragaram
Sem forças, ficaram moribundas
O nosso amor tornou-se um riacho
Só com pedras ressequidas, sem águas
Onde me perdi e já não me acho
Por já não conseguir lavar as mágoas
Nessas águas, onde já navegou a paixão
Comandada pelo mestre do desejo
Um barco que não resistiu à tempestade
Que o assolou como um furação
Deixou assim derrubar por um ensejo
De quem não o amava de verdade
Sem forças para lutar contra a maresia
Negou-se a continuar a navegar
A bonança, essa, voltaria um dia
Até lá, o coração iria descansar
Neste mar agora sem tormenta
Nestas águas sem ondulação
A paixão já passou, já não a lamenta
Naufragou nas ondas da desilusão
Os teus poemas são o meu balsamo.
ResponderEliminarBeijo, bom fim de semana.
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