CHUVADA DE PAIXÃO



Desta caneta, hoje não sai nada
Olho, para a folha de papel impaciente
Mas a minha alma, parece desencontrada
Com os sentimentos, que me fervilham na mente
Há um furação, criando força
Dentro do meu coração
Vem ai uma tempestade, que reforça
Esta chuvada de paixão
Que, deixou o meu corpo alagado
Quando ao desejo cedeu,
Tornando-se neste ser apaixonado
Que agora, está aqui, a olhar para a folha papel
onde tantas vezes escreveu,
e apenas sente um arrepio na pele,

nem uma palavra lhe sai
nem uma rima lhe sorri
olha em frente, para o nada do horizonte
apenas consegue ver as cores do amor
à tarde, fica a ver o sol, esconder-se atrás do monte
diz que vai pintar o mundo, de outra cor
ontem sentiu frio, apesar de ser Verão
não era senão um arrepio, quando sonhou
com quem lhe alimenta, toda esta emoção
este amor, que sem procurar encontrou
perdido entre as páginas de uma vida
que a inspiração, por momentos, lhe levou
deixando-me aqui sentada, 
a tentar fazer-me de esquecida
vitima desta tempestade que por aqui passou
e que me deixou enamorada

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