Perguntei-me um dia,
num daqueles momento de agonia
como é que se deixa de amar?

Queria descobri como se apaga
do nosso coração a história que vivemos
e que cresceu na nossa alma como uma praga

Mas, os sons da nostalgia da minha memória
apenas conseguiram recordar

Aquele afago no rosto, que calou um desgosto
O cheiro do teu toque, que ainda trago a reboque
Uma mão que me acariciou e que um dia me amou
As palavras silenciosas que dizemos e os olhares que trocamos

Como se engana esse coração
que sempre viveu com o ritmo de tanta emoção

Como lhe dizemos que o amor acabou
e que nada mais dele restou
Como calo a boca à saudade
e como sacio a sede da minha paixão

Este será sempre um amor sem idade
e uma paixão sem qualquer explicação

O amor não se apaga
porque na memória ele se propaga

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