Batias na porta dos meus sentimentos
levemente, como quem chama o amor


Revoltavas as entranhas dos encantamentos
com sensações de desejo que me causam calor
Sentia o prazer chegar de mansinho
nas farpas da tua paixão
que tocava o meu corpo com carinho

Despertava o vulcão que existia em mim
deixava de ser eu..perdia a razão

O amor furava meu peito de lado a lado
com um ardor desumano sem fim
Meu corpo estava perdido, apaixonado
gritava por ti a todo o instante

Colado ao teu, num perfume do além
Louco e com um desejo ardente
Sentindo todo o prazer que convém

Naquele momento acabavam-se as horas
não contávamos os minutos
esquecíamos todas as demoras
e até os segundos pareciam diminutos

Só a nossa paixão tinha voz
quando gritávamos juntos pelo amor
num instante em que não estávamos sós
porque celebrávamos unidos o nosso fulgor

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