Estou sozinha nesta cidade
Onde não resta mais ninguém !!
Um amontoado de casas e saudade
Os escombros que restaram de alguém
Há poeira em todas as ruas
Há solidão nas ruínas das casas
Há praças que agora estão nuas
Ninguém restou, até as aves são escassas
Respira-se silencio
Conta-se a pulsação do meu peito
Tudo é prenuncio
Do que sobrou desta revolução
feita por mundo que se diz perfeito
mas que partiu sem saber a razão
Onde estará toda essa gente?
Que será feito do sorriso das crianças?
Não vejo vivalma, nem sequer o inocente
Que se tentou agarrar, às suas lembranças
Escondido numa qualquer muralha
Esperando que tudo isto fosse passageiro
Apenas uma pequena batalha
E que amanhã ele fosse só um aventureiro
O herói desta cidade
Em que agora estou sozinho
Porque cheguei demasiado tarde
Por me ter enganado no caminho
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