Se o tempo é eterno
Então porque nos perdemos nele
Fazendo da nossa vida um inferno
Que sempre depende dele
Há em todo o lado a sua sombra
Visita-nos de manhã ao acordar
À noite espreita-nos na penumbra
Mostrando que está ali para durar
Conta os minutos dos nossos sonhos
Limita-nos a duração dos pensamentos
Cria-nos uma ilusão nos olhos
Agarrando-se aos nossos sentimentos
A eternidade corre-lhe nas veias
Que ele não têm
Fazendo com as nossas vidas teias
De que nem ele não sabe explicar o porquê
Tornando-nos assim cegos
Na formula do tempo que só ele detêm
Enquanto nós pobres leigos
Acreditamos que ele têm
A eternidade que não pertence a ninguém...
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