DE COSTAS VIRADAS AO AMOR



Sempre fora uma mulher certinha
Seguia as linhas desenhadas pela vida
Julgando conduzir o seu viver sozinha
Não sabia que a vida era para ser aprendida
Tantas vezes fechou os olhos
Negando-se a ver o mundo à sua volta
Quantas vezes tentou apagar sonhos
Dizendo que não tinha motivo de revolta
Virava as costas ao amor
Fica de frente para os sofrimentos
Na sua vida faltava-lhe a cor
Que só existia nos sentimentos
Vivia uma vida que não lhe pertencia
Onde só os outros eram importantes
Sentia dores que não existiam
Os seus lamentos eram constantes
Era de longe, que olhava para o amor
Com uma visão que lhe parecia turva
Uma vez, sem saber, provou o seu sabor
Gostou, mas desorientada perdeu-se na curva

da rota da sua vida, a única que conhecia
ficou sem entender a que sabia a paixão
dizendo que tinha um destino que a perseguia
para assim, ignorar os sinais do seu coração
que lhe gritava que o amor nela existia
por muito que ela dissesse que não

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