quantas vezes, na vida, parei para pensar
em todos as semelhanças que existem
entre o que sou e o que queria mudar
tantas com as dúvidas que ainda persistem
todos os dias, saio para a rua com a máscara
que veste a minha alma de ilusões
uma vestimenta que me fica muito cara
porque ela suicida sempre as minhas emoções
hoje apetecia-me, ter ficado a dormir
reconfortada nos sonhos como uma criança
mas a vida, obrigou-me a acordar e fingir
despi-me da alma sonhadora, com esperança
tinha vontade de lutar pelo que estava a sentir
mas a vida rouba-me sempre a confiança
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