ERROS COMETIDOS



 

Quis contar os erros cometidos
Mas perdi-me na linha da confusão
Entre o esquecer e o libertar dos sentidos
Porque nem tudo o que fiz tinha uma razão...


Apenas era a realidade da minha alma
A linha que mostrava a transparência do coração
Consegui passar a barreira do opaco
Para ver a luz ao fundo do túnel
As minhas emoções criaram tacto
Perdi um dedo, mas ficou o anel
 

Afastei-me do passado
Para me abeirar da esperança
Fugi do abismo a que estava condenado
Trilhando por entre as teias da confiança
A minha sina estava escrita numa folha
Um papel amarrotado, com poucas linhas
Era uma estrada sem qualquer escolha
Onde as encruzilhadas desapareciam sozinhas
Ainda antes de eu poder escolher

Que os erros me faziam aprender
A seguir em frente com uma lição aprendida

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