Quis vezes sem contar dizer-te
que eras meu. Que o destino te tinha guardado para mim, que nada nos poderia
separar.
Quis provar-te que ambos tínhamos
um passado. Um passado repleto de histórias, que tinham recortado a nossa personalidade,
para sermos da maneira que hoje em dia éramos. Mas, que era chegada a hora de
as nossas vidas se cruzarem. De vivermos aquele que era o nosso destino.
É verdade, que existiam outros
mundos. Outros que preenchiam os nossos dias. Histórias partilhadas aos longos
dos anos, em que os nossos percursos foram opostos. Tempos, em que todo o
universo conspirou, para que não nos encontrássemos.
Mas, chegou um dia em que te
olhei. Olhei-te e tive de imediato a certeza que eras o homem da minha vida. A alma que
eu sempre procurei. O único coração que poderia fazer sombra à minha paixão. Eras o sol que
ilumina os meus dias. A lua, que de noite me mostrava os caminhos que o meu
coração deveria seguir.
Tu eras meu. Só tu não querias
perceber essa realidade. Fugias do destino e atropelavas o rumo da tua e da
nossa vida.
Eu tentei mostrar-te tudo isso.
Só que tu não quiseste perceber. Agora, nada mais me resta do que sofrer. Sofrer,
sabendo que nasceste para ser meu. Só que, por opção tua, nunca será a estrela do
meu céu.
AC
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