Gosto de ti, e então!

não me venhas falar em regras
não me digas que são para ser cumpridas
se eu sei todos os dias as quebras
se elas são por ti esquecidas
não me venhas falar de obrigações
não me imponhas rotinas
não quero escutar as tuas lamentações
deixa-me viver a minha vida
enquanto vives a tua
porque a vida só uma vez é vivida
deixa-me ter esperança
aprender com a indignação
aceitar as coisas com coragem
construir a minha lembrança
acreditar que posso ter razão
criar a minha própria imagem
deixa-me cometer os meus erros
fazendo a minha própria história
com os meus enganos
vou construir a minha memória
não ambiciono ser perfeita
só não quero abraçar a solidão
vivendo sem conhecer a emoção
por isso não quero que me obrigues
não gosto que me castigues