Até hoje, fomos um sonho
Acordei. Despertei com a música
da saudade. Ouvi no ar a orquestra que tocava a sinfonia das minhas lembranças.
A cada acorde era maior a intensidade da voz meu coração, que não tinha
escutado as lições sobre o esquecimento. Apenas o amor lhe entrava pelas veias
e dali não saia. O amor era a companhia eterna da saudade.
Hoje, ao acordar escutei o som do teu beijo. Perfumei-me com o odor do teu abraço. Ouvia-se a música que só os meus lábios sabiam trautear. Sentia-se o teu cheiro que os braços procuravam.
Nada tinha mudado. Apenas umas horas tinham passado. A minha alma viajará pelos seus sonhos. O meu corpo adormeceu nos braços das suas ilusões.
Vais dizer-me que ninguém se alimenta de sonhos. Nem de memórias que o passado deixou. Sim, é verdade. Só que a minha alma não sente o frio do esquecimento. Todos os dias o conforto da memória a embala, até ela adormecer. E ela não esquece quem a fez feliz. Dorme embrulhada nesse cobertor macio, feitos de retalhos de momentos em que ela abraçou a felicidade.
Por isso, a cada amanhecer desperta acompanhada de tudo o que o passado lhe deixou. Vestida com as memórias do que em tempos foi feliz. Olha para o futuro e alimenta-se com os restos dos seus sonhos. Já teve amores que o tempo lhe roubou. Já teve dores que a vida lhe pintou no rosto. Continua a ter como companhia a esperança, de que ainda não viveu tudo o que a vida lhe prometeu. Por isso hipoteca o desgosto para poder viajar até ao futuro, sem saber o que lá vai encontrar.
Hoje acordei com o teu sabor nos meus lábios. Aquele sabor doce da cereja que partilhamos numa das muitas noites loucas de amor que vivemos. Vi o filme das nossas emoções, das loucuras que partilhamos. Percebi que nunca nos separaremos e que temos tanto para viver. Só preciso de não esquecer o passado, mas abraçar com força o futuro. Porque é lá que te vou encontrar.
Até hoje, fomos um sonho. O sonho com que desde criança a minha alma se alimentava. Agora, descobri que chegou a hora de te conquistar. Serás meu, ninguém te vai roubar.
@angela caboz
Hoje, ao acordar escutei o som do teu beijo. Perfumei-me com o odor do teu abraço. Ouvia-se a música que só os meus lábios sabiam trautear. Sentia-se o teu cheiro que os braços procuravam.
Nada tinha mudado. Apenas umas horas tinham passado. A minha alma viajará pelos seus sonhos. O meu corpo adormeceu nos braços das suas ilusões.
Vais dizer-me que ninguém se alimenta de sonhos. Nem de memórias que o passado deixou. Sim, é verdade. Só que a minha alma não sente o frio do esquecimento. Todos os dias o conforto da memória a embala, até ela adormecer. E ela não esquece quem a fez feliz. Dorme embrulhada nesse cobertor macio, feitos de retalhos de momentos em que ela abraçou a felicidade.
Por isso, a cada amanhecer desperta acompanhada de tudo o que o passado lhe deixou. Vestida com as memórias do que em tempos foi feliz. Olha para o futuro e alimenta-se com os restos dos seus sonhos. Já teve amores que o tempo lhe roubou. Já teve dores que a vida lhe pintou no rosto. Continua a ter como companhia a esperança, de que ainda não viveu tudo o que a vida lhe prometeu. Por isso hipoteca o desgosto para poder viajar até ao futuro, sem saber o que lá vai encontrar.
Hoje acordei com o teu sabor nos meus lábios. Aquele sabor doce da cereja que partilhamos numa das muitas noites loucas de amor que vivemos. Vi o filme das nossas emoções, das loucuras que partilhamos. Percebi que nunca nos separaremos e que temos tanto para viver. Só preciso de não esquecer o passado, mas abraçar com força o futuro. Porque é lá que te vou encontrar.
Até hoje, fomos um sonho. O sonho com que desde criança a minha alma se alimentava. Agora, descobri que chegou a hora de te conquistar. Serás meu, ninguém te vai roubar.
@angela caboz
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